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Sobrepeso e obesidade são considerados os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes e hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer. A obesidade tem, pois, um forte impacto na saúde e está relacionada com o aumento da taxa de mortalidade e morbidade. Antes considerada um problema de saúde somente em países desenvolvidos, tem hoje taxas crescentes em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Nos países desenvolvidos, ela é responsável por um gasto econômico substancial, computando-se gastos com a saúde e a perda de produtividade das pessoas obesas.
Mais de 66% dos adultos americanos estão atualmente classificados como sobrepeso ou obesidade. A prevalência da obesidade está aumentando rapidamente na maior parte do mundo industrializado. Com base em estatísticas da Organização Mundial de Saúde, sobrepeso e obesidade poderá em breve substituir mais tradicionais preocupações de saúde pública, tais como desnutrição e doenças infecciosas. Crianças e adolescentes também estão ficando mais obesos, indicando que as tendências atuais têm aumentado ao longo do tempo. A obesidade está associada com um risco aumentado de vários problemas de saúde, incluindo hipertensão, dislipidemia, diabetes do tipo 2, doença articular degenerativa, e algumas neoplasias malignas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) projetou que em 2005 o mundo
teria 1,6 bilhões de pessoas acima de 15 anos de idade com excesso de peso (IMCI ≥ 25kg/m2) e 400 milhões de obesos (IMC ≥ 30 kg/m2). A projeção para 2015 é ainda mais pessimista: 2,3 bilhões de pessoas com excesso de peso e 700 milhões de obesos.Indicando um aumento de 75% nos casos de obesidade em 10 anos. (...)
Um grupo de cientistas identificou um mecanismo biológico que transforma gordura branca em marrom. A novidade publicada na edição de setembro da revista Cell Metabolism poderá auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias para tratar a obesidade.
A prevalência mundial da obesidade infantil vem apresentando um rápido aumento nas últimas décadas, sendo caracterizada como uma verdadeira epidemia mundial. Este fato é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares até alguns anos atrás, eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem.